domingo, 30 de outubro de 2011

Convicção

Convicção é coisa rara hoje em dia. A moda hoje é ser fugaz, inconstante e, se possível até, volátil para não ter que assumir certas culpas ou responsabilidades. Ser convicto pode ser facilmente relacionado a ser careta, alienado, porque, na verdade, o legal agora não é ter sua opinião e respeitar as outras, mas experimentar, saborear a opinião alheia. Não é fazer parte de um mundo e ter consciência de que outros mundos também existem. É pisar um pouquinho em cada universo, sem comprometer-se, comprometendo, porém, a idoneidade de cada mundo que tanto precisou de mentes convictas para serem criados. Tá, eu sei: "tudo muda o tempo todo no mundo". Mas, talvez não devamos confundir a rotação natural das coisas. Não deixemos que os mundos nos escolham. Escolhamos nós nosso próprio mundo.

3 comentários:

Mari disse...

Já venerei muito a imutabilidade. Hoje, desprezo-a. Por uma questão de bem estar próprio. Se pra ser feliz é necessário mudar, que assim seja. Se pra ser feliz é necessário morrer daquele jeito, que assim seja tb. Mudei, e tô feliz. Se for preciso mudar de novo, assim o farei. Já disse D. Helder Câmara:

"Feliz de quem entende que é preciso mudar muito pra continuar sempre o mesmo".

Profª Espª Giseli Novais disse...

Ter convicção é estar convencido de algo. Isso não significa que não possamos mudar de opinião, ou atitudes no decorrer da vida. Mas, mesmo as mudanças precisam partir de uma convicção.

Maria Midlej disse...

Né nada, eu tenho absoluta certeza de todas as minhas dúvidas. hUM. rsrs
Mas não é bancando a diferente, ou a seguidora assídua de modas e conceitos. É só verdade. Fazer o quê/ rs


Bom texto, bela reflexão. Um beijo